Semanalmente, filtramos os melhores textos nacionais e internacionais que encontramos na rede, a fim de enriquecer ainda mais seu conhecimento sobre música
Você também pode acompanhar as leituras da semana através de nossa Readlist. Ela compila os artigos e permite que você os leia em formato de e-book no seu smartphone, tablet ou até mesmo no Kindle.
Orgulho Dançante: A Origem Gay da Dance Music por Joshua Glazer na Vice
Como o próprio título já diz, o texto conta um pouco sobre a origem gay da Dance Music. Bem informativo e com um caráter histórico bem interessante, o autor passa por diversos momentos chave para a popularização do estilo, inclusive pelo resgate mais recente feito no Brooklyn, por nomes como LCD Soundsystem e The Rapture, apresentando o estilo para o público fã de Indie Rock.
“Isso não quer dizer, de forma alguma, que essa nova e crescente geração de músicos seja anti-gay. Na verdade, pode-se afirmar que esse grupo específico de músicos heterossexuais preservou mais a história da dance music gay do que a própria comunidade homossexual, obcecada durante décadas por divas mainstream como a Lady Gaga.”
recomendado por Lucas Repullo
Três perguntas: Selton por Marcelo Costa no Scream & Yell
Em fase final de um ciclo, que tinha o álbum Saudade como núcleo, a banda Selton, agora planejando o próximo álbum, conversa sobre a turnê recente pelo Brasil e sobre o futuro do projeto.
“(…)Além disso, nesse período estamos com as antenas ligadas, escutando muita música, escrevendo, pensando alto, sonhando acordados e tentando dar forma para esse novo disco. Também estamos muito curiosos para descobrir qual a cara que ele vai ter.”
recomendado por Lucas Repullo
Update: Mykki Blanco por Jayson Greene no Pitchfork
Não é de hoje que Mykki Blanco batalha por seu espaço e foi nesta entrevista que ele revelou um pouco mais de seus futuros passos rumo a seu primeiro álbum de estúdio. Um dos grandes destaques no que tange o Queer Rap, contou como foi trabalhar com Woodkid em seu EP Spring/Summer 2014, uma pequena participação marcante ao lado de Basement Jaxx e o processo de crescimento desde seu primeiro lançamento.
“I’ll be honest: Because of the whole “gay rap” hype and fame that first came along, I thought, “If this is how it’s gonna be, then it’s gonna be corny, and I’m not going to do it.” But I see the things my straight friends who are rappers go through, and I feel a little bit privileged to be on the outside of that world, because it has a lot of competition that breeds crazy insecurity. I realized in these two years that it’s best for me to not be boxed completely in hip-hop—being an international kind of punk hip-hop act has been to my benefit. If there are hip-hop offers, I’ll take them, but it’s good for me to play to indie audiences.”
recomendado por Fernando Galassi
Soul to Keep, por Ryan Dombal no site Pitchfork
A entrevista com How To Dress Well passa pelas influências de Tom Krell para a composição das faixas de seu novo álbum What Is This Heart?, lançado recentemente. É sempre interessante ver e entender o álbum “de dentro pra fora”, depois de ter contato com as músicas e ver como a crítica e público receberam o novo trabalho de Tom. Essa visão ajuda a enxergar o álbum de um novo ângulo, principalmente quando as histórias por trás tem um peso muito grande, envolvendo assuntos como morte e depressão.
“I went through a period where I really didn’t know if I was going to make it—I just couldn’t wait to sleep when I was awake,” says Krell, who responded to the tragedy with a period of living wrongly. “My mother describes me as a very tight-knit child, but that year I just had this will to fuck up, to disappoint. I was grieving and I wanted people to know and be like, ‘He needs us right now.’”
recomendado por Maynara Fanucci
Entrevista: Zico Goes e a MTV Brasil, por Ricardo Bonfim no Scream & Yell
O ex-diretor de programação da MTV em sua fase como canal aberto falou ao site sobre sua experiência na emissora, o que acaba de render o livro MTV, Bota Essa p#@% Pra Funcionar!. Ele conta algumas diferenças da época em que a marca veio para o país e do tempo perto de sua reformulação com nova proposta, no ano passado.
“Como era esse processo de criação dentro da MTV? Era um pouco anárquico porque nós tínhamos aquilo de querer o processo mais livre possível. A MTV sempre tinha de acolher todas as ideias. De uma ideia de Jerico sempre pode surgir outra e é um pouco um trabalho de criação coletiva. A gente não gostava dessa noção de que uma ideia tinha um pai. Até porque não tinha, era promíscuo, todas as ideias tinham vários pais e várias mães.”
recomendado por André Felipe de Medeiros
The Good Listener: What Makes A Summer Song? por Stephen Thompsom no site da rádio NPR
Na sessão de perguntas e repostas da rádio norte-americana, um ouvinte questiona o que faz uma música se tornar um hit de verão. O jornalista Stephen Thompsom mostra um pouco de suas ideias sobre o assunto.
“Just about any form of popular entertainment you can name is transformed when you affix the word “summer” to it. A typical summer movie is big and loud and expensive, and often includes at least one scene in which an aircraft carrier collides with a skyscraper.”
recomendado por Nik Silva