Lista: Dez Parcerias Inusitadas

Colaborações pouco prováveis, mas com grande qualidade

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Parcerias são bem comuns no mundo da música e creio que em pouco minutos você consegue fazer uma lista bem grande de artistas que se juntaram por algum motívo para criar música juntos. Muitas vezes, elas podem surgir por conta de uma amizade, de alguma afinidade musical entre os dois pólos e muitas vezes por convite ou adimiração mútua, mas, independentemente do motivo, ver dois nomes que gostamos trabalhando juntos é algo sempre muito legal.

Se muitas colaborações fazem sentido em nossa cabeça, como Disclosure e Sam Smith, David Byrne e St. Vincent e Shlohmo e How To Dress Well, outras podem desafiar um pouco a mente do ouvinte. Não que o resultado seja algo completamente fora do comum, mas certamente não imaginariamos tal parceria até que o resultado esteja pronto. Listamos dez destas uniões inusitadas que nos pegaram de surpresa e conquistaram nossos ouvidos. Vamos a elas:

Zeds Dead e Twin Shadow

A parceria entre a dupla canadense e George Lewis Jr., que ainda se soma aos vocais de D’Angelo Lacy, surgiu como uma incógnita, mas se firmou com uma das grandes faixas do ano. Com backgrounds vindos de universos completamente distintos, a união entre a produção versátil e pesada do duo e o vocal Pop e vintage do cantor resultou em uma faixa que flerta ao mesmo tempo com a Deep House e Dubstep, mas ao mesmo tempo se tornando pegajosa, extremamente divertida e pronta para as pistas de dança.

Björk e Death Grips

Tão inesperado quanto o lançamento de Niggas on the Moon – álbum que chegou de surpresa para os fãs no começo de junho -, foi a participação da cantora islandesa em uma das faixas desta obra. Tudo bem, todos os artistas trabalham na vanguarda da música e realmente pode-se esperar de tudo deles, mas não tem como dizer que não foi um tanto chocante vê-los juntos, ainda mais em uma faixa como Have A Sad Cum.

Mais um fato inesperado sobre a dupla foi sua sepação no meio desta semana.

Major Lazer e o time “Indie” chamado para Free The Universe

Se Guns Don’t Kill People… Lazers Do, primeiro álbum do grupo, teve uma série de convidados mais discretos, Free The Universe teve uma seleção estelar nomes conhecidos no meio Indie. Participaram desse álbum segundo álbum do coletivo de Diplo nomes como Danielle Haim (Haim), Amber Coffman (Dirty Projectors), Ezra Koenig (Vampire Weekend) e Bruno Mars, além de outros como Flux Plavilion e Santigold. A mistura já sem limites do grupo quebra ainda mais barreiras ao chamar tanta gente de backgrounds e estilos tão diferentes para cooperar.

Tame Impala e Kendrick Lamar

Feita para a trilha do filme Divergente, a faixa é uma regração de Feels Like We Only Go Backwards e conta com a inusitada partipação do rapper. Com tamanha qualidade vinda dos dois pólos, não é à toa que rendeu uma das melhores parcerias feitas neste ano. Na faixa, os ótimos versos de Kendrick se juntam as batidas do Rap e a psicodelia de Kevin Parker.

Sisyphus

Não bastassse Sufjan Stevens estar fazendo Rap, em seu novo projeto, o músico tem ao seu lado Son Lux e Serengeti (esse sim rapper por ofício). A tríade criou o álbum Sisyphus, lançado em março deste ano, que surpreendeu muita gente, não pelas novas atribuições de artistas associados a outros estilos, mas principalmente pela qualiadade e invetividade que consegue fazer o Hip Hop se encontrar com o lado mais experimental e Pop de seus membros.

Daft Punk e Julian Casablancas

Mesmo chamando um time de nomes como Nile Rodgers, Pharrell Williams e Giorgio Moroder em Random Access Memories, trazer o líder de The Strokes para soltar sua voz em cima das batidas de Instant Crush foi um algo bem inesperado e, por que não, ousado – e o mesmo vale para Panda Bear em Doin’ It Right. Os falsetes de Julian casaram muito bem o clima ameno e levemante romântico da faixa, que até rendeu um clipe.

James Blake e Chance The Rapper

Estreitando a relação entre Post-Dubstep e Rap, Blake se uniu a Chance em uma colaboração feita a partir de uma reedição de da faixa Life Round Here, presente no aclamado Overgrown, segundo álbum do músico inglês. Vale lembrar que o rapper fez também uma das parecerias mais divertidas do ano ao lado de Skrillex.

Bon Iver e Kanye West

Mais uma vez, o Rap se encontra com um estilo bem diferente. Desta vez, com o Folk ou pelo menos com os vocais vindos de um dos maiores representantes modernos do gênero. A parceria de West e Justin Vernon começou em Lost In The World (do álbum My Beautiful Dark Twisted Fantasy (2010)) e se estendeu em Hold My Liquor (de seu mais recente álbum, Yeezus(2013)). Nessas faixas, os ótimos falsetes sintetizados de Vernon se encontram com a robusta produção e os versos rimados de Kanye.

Arctic Monkeys e Josh Homme

Se hoje em dia a parceria entre os ingleses e o lider do QOTSA é algo normal e nada surpreendente, quando anunciada, em meados de 2008, ela foi bem chocante. O quarteto de Sheffield vinha de mais um enérgico e caricato disco de Indie Rock (Favourite Worst Nightmare) e, de certa forma, se esperava algo do tipo em seu próximo lançamento. Para a surpressa de todos, o resultado foi Humbug, disco divisor de águas na carreira do quarteto e com muito da mão e estilo na produção, sonoridade e peso. Desde então, Alex Tuner e Josh trocam figurinhas, seja aparecendo um no disco do outro ou fazendo covers de suas conções.

Feist e Mastodon

Um ano após o lançamento do ótimo Metals, Feist estava envolvida com, talvez, a parceria mais inusitada de toda essa lista. A canadense se uniu ao quarteto de Sludge Metal Mastodon para um lançamento que comtemplaria covers mutuos. Nomeada como “Feistodon”, a obra foi lançada no Record Store Day daquele ano e rendeu versões memoraveis das músicas de ambos.

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Autor:

Apaixonado por música e entusiasta no mundo dos podcasts