Nos Clipes, o Futuro Já Começou

De Paul McCartney a Disclosure, músicos investem em vídeos visionários da próxima era

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Tim

Roupas prateadas, carros que voam e viagens interestelares: A visão que a cultura pop tinha do futuro há algumas décadas não se concretizou exatamente como era esperado – embora ideias como ligações telefônicas com vídeo sejam uma realidade muito rotineira em 2015. Além do cinema, TV e literatura, os videoclipes detém a missão de imaginar as próximas eras, e a visão que nos é apresentada não tem sido das mais otimistas.

Talvez porque o mundo inteiro vive uma crise econômica, porque a globalização tem seus problemas mais questionados a cada dia ou mesmo porque “nos prometeram jetpacks” e hoverboards, mas hoje entendemos que bicicletas e melhor transporte público sejam alternativas melhores na organização das grandes cidades, ficou mais fácil imaginar a distopia do que a utopia como resultado histórico do que a humanidade já viveu até então.

Esse estado de alerta, pelo menos, tem inspirado produtores, diretores e bandas a ilustrar músicas com esse espírito, que pode aparecer nos vídeos de maneira explícita ou mesmo indireta. Da mesma forma, a vontade de sonhar com um dias melhores em uma sociedade mais equilibrada (e de visual mais bacana) permanece. Observe.

Tema dos clipes

Seja na clássica inspiração no espaço ou no futuro pós-apocalíptico (ou o que aconteceria logo antes dele), alguns vídeos tem como proposta direta a ambientação em uma realidade fictícia passara em outros tempos.

Prepare-se tanto para testemunhar novas tecnologias, quanto para ver o quanto elas podem ficar obsoletas rapidinho se o assunto for a luta pela sobrevivência em um planeta desolado.

Inspiração visual

Esta é a hora em que grandes efeitos visuais tomam conta da tela para mostrar, principalmente, o lado mais otimista de um futuro de bela aparência, ainda que o conteúdo dos clipes possam trazer outros tons.

O mais interessante é notar como, na maior parte das vezes, as referências futuristas de antigamente vem à tona, principalmente no uso da geometria e das cores metálicas, principalmente com a arquitetura como grande inspiração para estas obras.

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Autor:

Comunicador, arteiro, crítico e cafeínado.