17 Discos de Setembro Selecionados pelo Monkeybuzz

M.I.A., Francisco, El Hombre e Bon Iver estão na lista

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17 Discos de Setembro/2016

Warpaint – Heads Up

“Heads Up é uma viagem de onze faixas que se aproximam dos cinco minutos de duração cada uma, mas que mesmo assim tem o mérito de soar despretensiosa. O tom de alerta de seu título mostra que essa banda não é uma mera novata, enquanto, ao mesmo tempo, também parece uma advertência de que, mantendo o ritmo de sua constante evolução, o melhor ainda está por vir” (Leia a resenha completa)

Liniker e os Caramelows – Remonta

“Se montar já é um tarefa árdua, se Remontar é algo que requer uma grande reflexão sobre si mesmo. É justamente neste momento que Liniker se encontra, tentando processar quase cinco anos de sentimentos e nos mostrando suas dúvidas e impressões do mundo com um olhar jovem, porém extremamente maduro diante das incertezas que o cercam” (Leia a resenha completa)

Francisco, El Hombre – SOLTASBRUXA

“SOLTASBRUXA faz jus ao título que tem, pois reúne todas as emoções que tem misturadas e nos joga na cara em uma tacada só. É um disco poderoso e edificante, pois traz um reflexo vivo de uma situação complicada no país, ao mesmo que tempo que é uma válvula de escape para as nossas frustrações (que por vezes se confundem com a da banda). Um trabalho bastante maduro por uma banda que tem cada vez mais certeza do caminho que escolheu” (Leia a resenha completa)

Mick Jenkins – The Healing Component

“Impressiona como Mick consegue colocar tantas rimas e versos em um BPM tão lento, papel vocal que o coloca em patamares elevados, e como a ideia da fluidez líquida de sua obra anterior permeia seu novo disco. Diálogos que falam sobre Jesus, drogas e o “componente de cura” trazem o ouvinte ainda perto da obra, como que se participasse de tais conversas com Mick” (Leia a resenha completa)

Nick Cave & The Bad Seeds – Skeleton Tree

“A unanimidade de notas máximas que Skeleton Tree nas críticas Internet afora prova que o álbum é mais do que uma expressão simbólica: é uma experiência que faz os ouvintes encontrarem conforto na própria dor” (Leia a resenha completa)

El Perro Del Mar – KoKoro

“Insisto que a maior qualidade de KoKoro é sua afeição pelas melodias cheias de bons ganchos e refrãos interessantes. Não é fácil misturar essas influências tão distintas e livrar-se daquela impressão National Geographic que estes projetos têm às vezes. É tudo natural e belo, inegavelmente bem intencionado” (Leia a resenha completa)

Luísa Maita – Fio da Memória

“Onze faixas bastante surpreendentes, quer você conheça o trabalho prévio da artista (que, ainda que contextualizado ao novo século, ainda mostrava-se bastante convencional dentro da MPB), ou mesmo se teve o primeiro contato agora e percebeu o belo vocal, a métrica interessante e a ambientação densa da faixa-título, por exemplo” (Leia a resenha completa)

Hamilton Leithouser + Rostam – I Had A Dream that You Were Mine

“A situação atual de ambos – Rostam decidido a largar sua banda, enquanto Hamilton, mais velho e que se vê a deriva em um hiato de seu grupo – parece definir a qualidade desse documento. Não é um simples disco que surge no meio de um descanso de turnê ou na fácil justaposição de agendas, mas o que parece definir ambos artistas. O resultado é pertinente, verossímil e pode ser considerado como o disco perdido dos dois” (Leia a resenha completa)

Hurtmold e Paulo Santos – Curado

“Curado é uma imersão no que há de mais contemporâneo em São Paulo e no Brasil em termos de um cenário cultural atento ao seu contexto histórico – contemplando a herança do passado e as diversas influências de hoje -, tudo pelas mãos de quem sempre provou entender bem disso” (Leia a resenha completa)

A Tribe Called Red – We Are the Halluci Nation

“A Tribe Called Red conseguiu fazer uma obra que, além de você não conseguir parar de escutar tão facilmente, carrega um grande frescor em todas as músicas, seja pela qualidade das produções, pela estética tão contemporânea ou pelo ineditismo dos elementos indígenas em faixas assim – tudo dentro de uma causa de enorme relevância” (Leia a resenha completa)

Touché Amoré – Stage Four

Stage Four é um disco intenso. Quarto trabalho da banda, seu título também faz referência ao último estágio de progressão do câncer, no qual pouco pode ser feito pelo paciente. Uma maturidade ímpar acompanha a banda no que diz respeito à produção do disco que, encabeçada por Brad Wood (Sunny Day Real Estate, Placebo), torna-se mais melódica e trabalhada” (Leia a resenha completa)

Robert Glasper Experiment – Artscience

“A certeza que ArtScience traz é que Robert Glasper está em evolução e repudia totalmente a acomodação. Mais que isso: ele aprende a cada dia a fórmula do equilíbrio em suas criações, dosando bem e procurando oferecer uma música cada vez mais plural e tradicional, sendo terrivelmente contemporâneo” (Leia a resenha completa)

Keaton Henson – Kindly Now

“Keaton chega a seu quarto disco de estúdio com uma bagagem musical e pessoal bastante extensa, e sintetizar com a mesma intensidade seus sentimentos significa pensar sobre uma quantidade de assuntos cada vez maior, fato que para ele é cada vez mais pesado” (Leia a notícia completa)

Wilco – Schmilco

“Mesmo que mantenha o Country, o Americana e o Power Pop de outrora, Schmilco é o exemplar mais Folk de Wilco por enquanto. Tematicamente é um exemplo ao mesmo tempo hilário e resignado de um compositor que se preocupa demais em parecer casual” (Leia a resenha completa)

Trombone de Frutas – Chanti Alpisti

“O disco se assemelha a um banquete principalmente na parte em que todos os convidados contam histórias. As oito faixas criam ambientes fantásticos e traçam uma linha narrativa que pode ser tanto interpretada como crônicas isoladas como um grande conto” (Leia a resenha completa)

Bon Iver – 22, A Million

“São apenas dez músicas em pouco mais de meia hora, mas a experiência de ouvi-lo parece levar mais tempo – e se essa afirmação teria uma conotação negativa na grande maioria dos casos, aqui ela refere-se à profundidade que cada faixa carrega, com um altíssimo grau de abstração nas letras (ou mesmo em seus títulos) e ambientações que propositalmente incomodam aqui e fascinam ali” (Leia a resenha completa)

M.I.A. – AIM

“Quem já conhece a cantora/rapper/produtora notará facilmente aquela identidade construída em músicas como Bad Girls e Paper Planes, dos temas políticos (a abertura com Borders é eficiente em mostrar seu propósito) a uma produção que se preocupa em sair da caixinha na hora de entregar os graves, os vocais e as batidas, misturando referências e disposta a inventar moda” (Leia a resenha completa)

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Autor:

Comunicador, arteiro, crítico e cafeínado.