17 Discos de Outubro/2016
Sabotage – Sabotage
“O álbum póstumo, por fim, serve como uma homenagem digna e também como afirmação que ninguém conseguiu chegar perto do talento, personalidade e técnica do rapper do Canão. Se hoje vivemos uma época em que o Rap e principalmente o Hip Hop vivem seus momentos de maior popularidade no Brasil, algo difícil de se prever no começo dos anos 2000 e batalhado por Sabotage, vemos que os relatos sobre a revolta social de pessoas marginalizadas no nosso país ainda fazem tanto sentido” (Leia a resenha completa)
Danny Brown – Athrocity Exhibition
“Seja na escolha por instrumentações ao vivo e elementos orgânicos na construção de batidas, deixando o trabalho com uma cara mais antiga, ou em atos que trazem Brown mais contido e devagar, o disco pode ser considerado um novo capítulo em sua carreira” (Leia a resenha completa)
Lê Almeida – Todas as Brisas
“”Todas as Brisa”s pode ser o disco que Lê Almeida verá como seu passaporte para fora de uma bolha (na qual ele já é consagrado) de um Rock Alternativo DIY e Lo-fi e entrará para os favoritos de um público que acompanha bandas de maior projeção pelo país, como Boogarins e O Terno – isso sem que ele tenha deixado para trás estilos, estéticas e pretensões de antes” (Leia a resenha completa)
Syd Arthur – Apricity
“O grande trunfo da banda, no entanto, é o recrutamento do sensacional produtor Jason Falkner, um dos magos do Powerpop noventista, de bandas como Jellyfish e de uma prolífica carreira solo. Talvez por sua presença, embarcado nesta galera, se dê o flerte fortíssimo com um Pop elegante e capaz de, uma vez em contato com as influências primordiais do grupo, gerar grandes canções” (Leia a resenha completa)
Tagore – Pineal
“É tudo de uma qualidade e de uma beleza altas o suficiente para que o ouvinte viaje para muito além dos lugares comuns dessa estética. Um grande acerto que deve impulsionar Tagore como um dos nomes mais legais deste movimento” (Leia a resenha completa)
NxWorries – Yes Lawd!
“No ano passado, Anderson .Paak angariava um peso considerável em seu currículo ao participar em um bom número de faixas no álbum Compton de Dr. Dre. O produtor Knxwledge, por sua vez, figurava entre os convidados do icônico To Pimp a Butterfly de Kendrick Lamar. Se cada um dos artistas representava, em sua respectiva carreira solo, uma promessa até agora, ou uma “participação especial” de peso, NxWorries é a união de suas forças para instaurar de vez ambos os nomes entre os grandes artistas do Hip Hop contemporâneo” (Leia a resenha completa)
Lewis Del MAr – Lewis Del Mar
“Mais que novo, mais que inédito, Lewis Del Mar é bom Pop, cheio de detalhes e impressões pessoais, oferecendo uma identidade bem nítida para o ouvinte. É alternativo mas tem potencial para ganhar o coração e os ouvidos de cada vez mais gente por aí” (Leia a resenha completa)
Kero Kero Bonito – Bonito Generation
“Bonito Generation é o primeiro disco de estúdio da banda, sucessivo a algumas mixtapes que funcionaram como ensaios para este grande momento. Misturando referências da música do novo milênio, como J-Pop, efeitos de videogame e muitos sintetizadores eletrônicos, este álbum consegue trazer melodias extremamente simples, o que não é sinônimo de um trabalho simplista” (Leia a resenha completa)
Nicolas Jaar – Sirens
“Comparado lado a lado com Space Is Only Noise, Sirens pode ser considerado uma ruptura; uma partida rumo a composições em que os versos são as partes fundamentais e não meros aditivos. O disco, carregado de um discurso político alinhado com os tempos atuais de Trump, racismo, xenofobia e Brexit, não poderia ser mais adequado e, ao mesm,o tempo imediato” (Leia a resenha completa)
Tássia Reis – Outra Esfera
“Outra Esfera é um disco mais maduro com rimas mais precisas e humanas, trazendo questões próprias da rapper, bem como discursos de protesto a favor dos valores que ela leva muito a sério. Tássia usa seu disco como manifesto, mas também como processo de auto-descobrimento, onde cada faixa a aproxima de seu cerne e essência” (Leia a resenha completa)
The Radio Dept. – Running Out of Love
“Running Out Of Love traz os nórdicos em formato diminuto ao transformarem-se em duo e, mesmo após seis anos do ótimo Clinging to a Scheme, mostra que suas composições são ainda mais necessárias” (Leia a resenha completa)
Leonard Cohen – You Want It Darker
“Se este for seu álbum de despedida, o homem, sua obra e sua importância estarão todos representados de forma digna. Se não for, torcemos para que ele receba todas as homenagens e reconhecimentos em vida, contrariando esta irritante tendência de valorizarmos os mortos” (Leia a resenha completa)
Fábio de Carvalho – Sonho de Cachorro EP
“De todos os pensamentos, narrativas e devaneios do excelente EP Sonho de Cachorro de Fábio de Carvalho, um permanece enraizado na minha cabeça: ‘é engraçado como é alienante o simples ato de viver’. Último verso cantado pelo jovem mineiro na obra em Ana, o trecho sintetiza bastante os novos caminhos que foram seguidos desde sua estreia em Tudo em Vão” (Leia a resenha completa)
Jamie Lidell – Building a Beginning
“Com tradição e modernidade andando abraçadas, Jamie Lidell conseguiu equilibrar influências, resolver questões importantes e reaparelhar sua música para novas e “novas” audiências, revestindo suas criações com o verniz necessário para atingir distâncias emocionais que pareciam fora de seu alcance” (Leia a resenha completa)
The Seshen – Flames & Figures
“Grande parte do que faz Flames & Figures soar tão interessante é justamente isso: a apropriação de um estilo musical usualmente associado à climas nublados e à melancolia em direção a algo vívido e refrescante” (Leia a resenha competa)
BANKS – The Altar
“BANKS não mexeu no time que estava ganhando e entrou em campo para mais uma goleada, munida de mais treze faixas que continuam a exercitar a personalidade Eletrônica de suas composições em uma atmosfera que revela o melhor que o Pop tem em seu ‘lado-B’ hoje em dia” (Leia a resenha completa.
Solange – A Seat at the Table
“Só o tempo revela os trabalhos que se tornam ícones, os tais ‘clássicos’. Porém, uma primeira audição atenta a A Seat at the Table deduz imediatamente o palpite de que Solange acaba de nos entregar, de maneira relevante, dinâmica e plenamente agradável, uma verdadeira obra prima” (Leia a resenha completa)