Acorde: Solange, The Rapture e The Maccabees

Equipe Monkeybuzz cita três faixas que podem “mudar sua vida”

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Músicas que despertam qualquer ouvido para beleza, novos sons ou novas ideias, sem datas de validade. Assim é a coluna Acorde.

A cada edição, a equipe Monkeybuzz dá três dicas de faixas capazes de mudar vidas. Duvida?

Solange – Losing You

Já se passou uma vida desde que Solange ainda era mencionada como “a irmã de Beyoncé”. Ao ouvir as músicas de seu True (2012) hoje, percebemos como a fase A Seat at the Table é sim muito superior à sua anterior, mas, ainda assim, o som mais Pop de outrora não tinha mesmo como passar batido. Dentre elas, a divertida Losing You se destaca com sua aparência colorida para cantar sobre um tema que costuma ser tão pálido – o fim de um relacionamento.

(por André Felipe de Medeiros)

The Rapture – House Of Jealous Lovers

Demorei a acreditar que não havia ainda falado sobre esta faixa na coluna Acorde. Lançada em 2003, House of Jealous Lovers é uma das mais memoráveis músicas deste século e uma das responsáveis por introduzir uma nova fase da Dance Music dentro do cenário alternativo. A entrega de Luke Jenner no vocal, a maneira caótica com que são organizados os elementos e a produção áspera dão à faixa toda a urgência ao mesmo tempo angustiante e libertadora que veio a caracterizar o Dance Punk e até o indie nova-iorquino daquela década.

(por Lucas Repullo)

The Maccabees – Child

Esta é a segunda faixa de Given To The Wild, mas a primeira impressão real (depois de uma Intro) do que o grupo britânico estava propondo no seu então novo álbum. São apenas três anos que separam esta obra de Wall Of Arms, mas quase chega a ser palpável a diferença de sonoridade e a maturidade que o quinteto alcançou por volta de 2012. Se a banda era só mais uma no rol do Indie Rock Inglês com seus registros anteriores, as coisas mudaram com este disco e um novo patamar, no panteão inglês, foi alcançado. Child revela isso com suas guitarras flutuantes, percussão que acalma, metais pontuais e, é claro, a voz de Orlando Weeks. Uma dinâmica bastante interessante que vai crescendo aos poucos para explodir no final. Algo bastante ousado para um grupo que, até então, não passava de mais um no meio da multidão.

(por Nik Silva)

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MARCADORES: Acorde

Autor:

Comunicador, arteiro, crítico e cafeínado.