O velho sonho de criança: Largar as aulas de química, história e matemática e partir pra estrada com a sua banda de Rock. Os garotos da Twin Peaks (nome não inspirado na série de David Lynch, que os garotos nem tinham ouvido falar) tem todos 19 anos e cresceram juntos, alguns se conhecendo desde bebês, outros entrando para o grupo durante o colégio. Desde sempre, fazem parte da cena DIY (faça você mesmo) de Chicago, que juntava um pessoal que fazia um som e tocavam em casas sujas, minúsculas, para fãs de música loucos por boa música e muita atitude.
Twin Peaks – Stand in the Sand
A imprensa musical (assim como nós) adora poder trazer para seus leitores aquele nome fresco, contagiante, cheio de atitude, que promete ser sua nova banda favorita. Muitas vezes é um pouco de exagero, mas os garotos da Twin Peaks já estão cumprindo sua promessa, sendo destacados por boa parte da imprensa americana após suas apresentações no festival SXSW e agora voltando aos holofotes ao iniciar uma turnê que passará também pelo Pitchfork Festival em sua cidade natal (com cobertura Monkeybuzz, como sempre).
Twin Peaks – Irene
A banda faz um Power Pop divertido, daquelas misturas cada vez mais populares, que conseguem mesclar o melhor de clássicos de décadas passadas com uma aura contemporânea. É Pop, é Rock, tem guitarra, é sujinho, tem bons refrões, dá pra cantar junto e estão prestes a lançar um disco, Wild Onions, no dia 5 de agosto.
Não há como não comparar seu som com nomes como Replacements, Smith Westerns (também de Chicago), a “aura” que envolve suas músicas com as produções de Ty Segall e o vocal que lembra Julian Casablancas e tantos outros.
Vale ficar atento ao Monkeybuzz para ler nossos comentários sobre o show deles na segunda metade deste mês e também sobre o segundo álbum de estúdio dos rapazes. Acompanharemos de perto e enquanto isso vamos nos divertindo com o som que já conhecemos através do EP The Flavor e do primeiro álbum, Sunken.