Resenhas

The Orwells – Disgraceland

Jovens de Illnois replicam típica fórmula do Indie Rock de maneira assertiva a seu público

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Ano: 2014
Selo: Canvasback/ATL
# Faixas: 11
Estilos: Indie Rock, Rock Alternativo, Garage Rock
Duração: 35:16
Nota: 3.5

Com o decorrer de 2014, temos sentido quão forte foi 2013 para a música em geral, que cresceu muito e conseguiu abrigar grandes discos de inúmeros nomes, seja dos estrelados artistas do Pop Radiofônico aos incessantes desdobramentos R&B e projetos Eletrônicos de responsa, além de uma grande ampliação do Hip-Hop. Tudo isso nos leva a este ano, que se mostra como um período pós-guerra, que se alimenta de um catálogo reduzido, com versões menos estrondosamente geniais, mas que ainda assim “alimentam” bem os ouvidos dos aficcionados por música. Quando falamos de Disgraceland, o mais recente álbum de The Orwells, podemos sim tomar tal afirmativa como verdade.

Visto que o Indie Rock não morre, a banda de jovens de Illinois provavelmente seja o melhor resultado dentro do gênero a ser lançada neste ano, mas, obviamente, não é a mais recheada de novidades ou inventiva, afinal arriscar dentro do tal estilo não é uma ideia lá tão comum entre os adeptos. Seguindo uma típica fórmula recheada de poucos acordes, um pé no Rock sujo e outro nas distorções e vocalizações Punk e temos um resultado de sucesso.

Facilmente associada a nomes como The Vaccines, The Strypes e Howler, a diferença de ser uma banda mais nova é que tudo é muito bem executado e ensaiado pra ser da maneira que é, aproximando-se mais de seus instintos e dissociando-se de qualquer rótulo de aposta do ano de alguma grande revista do meio.

Se o seu negócio é bater cabeça com a molecada desesperada por poucos acordes e atitude desenfreada, The Orwells é uma aposta certa para seus fones de ouvido, com direito às tais canções energéticas (Southern Confort, The Righteous One e Dirty Sheets) e até as baladas românticas desaceleradas (Gotta Get Down, Blood Bubbles e Norman ) sem perder a masculinidade adolescente. Do contrário, é melhor buscar algo mais maduro, pois esse território segue regido pelo mesmo público e entusiastas: Os eternos pueris apaixonados pelas guitarras e pelos ideais juvenis de amor rápido e diversão barata.

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Autor:

Jornalista por formação, fotógrafo sazonal e aventureiro no design gráfico.