Resenhas

The Enemy – Streets in the Sky

Trazendo um Indie Rock clássico com um toque Pop, terceiro disco da banda vem com faixas mais comerciais, mas muito bem executadas.

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Ano: 2012
Selo: Cooking Vinyl
# Faixas: 12
Estilos: Indie Rock, Garage Rock, Punk
Duração: 41:07
Nota: 4.0
Produção: Joby J. Ford

Jovial, energético e urbano. É assim que Streets In The Sky, terceiro álbum dos britânicos da The Enemy, pode ser descrito – e que pode ser considerado o melhor da banda. Ainda mantendo a mesma fórmula de se misturar um Indie Rock com um Garage Rock mais Pop e com influências claras do clássico Punk inglês, o grupo traz um disco similar ao primeiro, voltando a ser mais impulsivo e elétrico após seu morno segundo trabalho.

Streets In The Sky vem com uma boa quantidade de músicas com refrões mais pop, de fácil absorção e envolvimento, fazendo o fã já saber cantar algumas músicas logo na segunda vez que as ouve. Já com duas faixas lançadas como single – Gimme The Sign e Saturday – o álbum ainda apresenta fortes candidatas para mais outros hits, como 1-2-3-4-, Come Into My World, 2 Kids e Turn It On.

Com um dinamismo incrível, a obra só reduz seu ritmo quando já está se aproximando do seu fim, com a faixa 2 Kids. Ela possui um início mais suave e ainda dá espaço ao violão e um refrão altamente contagiante, o que faz com que o ritmo crescente do álbum não caia bruscamente, apenas diminua.

Já o final do disco é abrupto, dado pela rufada da bateria ao fim de Make a Man, que faz o ouvinte terminar o disco e pedir mais. Streets In The Sky é, no todo, uma obra muito bem montada e ordenada nas faixas e possui do começo ao fim a energia clássica do Indie Rock. Apesar de ter uma cara bem comercial – refrões fáceis de cantar e bom número de possíveis hits –, não se pode deixar de lado que foi um formato bem executado. É um álbum que agitaria bem as pistas de baladas Indie por aí e vale ouvi-lo para entrar no pique de um final de semana.

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BOM PARA QUEM OUVE: The Cribs, The Libertines, The Strokes
ARTISTA: The Enemy

Autor:

Marketeiro, baixista, e sempre ouvindo música. Precisa comer toneladas de arroz com feijão para chegar a ser um Thunderbird (mas faz o que pode).