Resenhas

Club America – To Get There

Primeiro álbum da dupla, formada por ex-integrantes da The Name, mostra bem sua proposta

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Ano: 2013
Selo: Independente
# Faixas: 10
Estilos: Indie Rock, Synthpop, Indie Pop
Duração: 37'
Nota: 3.5
Produção: Felipe Colenci

Formada por dois terços da extinta The Name, Club America é uma das bandas do Brasil que despontam com o som que se firma como aquele que iremos lembrar daqui um tempo como o mais próprio desta época. São sintetizadores e guitarras combinados a batidas espertas com um quê eletrônico – tudo feito pelos irmãos Andy e Bruno Alves.

Após o lançamento de dois singles, chegou o primeiro álbum completo da dupla. To Get There é uma divertida amostra da fluência dos dois por estilos como Indie Rock e Synthpop, resultando em um trabalho dançante e divertido, ainda que um tanto intenso com tantos sons fortes combinados.

Não é música pra se ouvir sentado – é importante enfatizar isso -, a não ser que seja em um barzinho ou uma festa com amigos e o disco vai tocar pra deixar um clima legal, mas é difícil não batucar na mesa e balançar a cabeça com faixas como Girls, Circle e Blueberry Kiss. A participação do rapper estadunidense Da Deputy em All the Things I’ve Done dá uma variedade boa à primeira metade do álbum e uma agrabilidade maior à música.

Como toda banda em início de carreira, dá pra ver que Andy e Bruno se dedicaram a mostrar sua identidade em cada canto do disco, seja na arte do encarte (desenvolvida pelos próprios) com imagens de objetos que explicam os dois, ou mesmo na semelhança entre as faixas – a maioria tem até duração parecida. Não era a vez de fazer experimentalismos ou algo assim, o álbum serve para conhecermos a proposta da dupla.

É um disco de curta duração, mas que vem na medida certa para estrear a discografia da Club America. É um som bacana que cai bem em playlists e prepara terrano pra uma carreira que ainda deve nos dar muitas razões pra dançar.

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BOM PARA QUEM OUVE: STRFKR, The Killers, Wannabe Jalva
ARTISTA: Club America

Autor:

Comunicador, arteiro, crítico e cafeínado.