Resenhas

Ok Go – 180/365

Após 180 shows em um ano, 15 das melhores apresentações foram reunidas em um disco ao vivo que traz o melhor da banda ao vivo, com toda a sua energia e os principais hits

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Ano: 2011
Selo: Paracadute
# Faixas: 15
Estilos: Indie Rock, Indie Pop
Duração: 58:10
Nota: 3.0

Que tal uma coletânea com o melhor do Ok Go desde 2002? Legal, não? E se ela for ao vivo? Melhor ainda. 180/365 é exatamente isso, o melhor de toda a carreira do quarteto, que tem muito hit na bagagem pra empolgar qualquer um.

Banda que ficou muito conhecida entre 2005 e 2006 pelos clipes incríveis, uma criatividade muito grande e a capacidade de virilizar músicas, passeando entre o Indie Rock e Indie Pop, o Ok Go é um dos grandes nomes do cenário Indie hoje em dia.

O álbum foi gravado durante a turnê de 2010, em 180 shows durante exatamente um ano, aí o nome do álbum. São quinze músicas, incluindo as preferidas do público e as da própria banda, remixadas por David Friedmann, que compõe uma tracklist no mínimo invejável e capaz de levar os espectadores do show à loucura.

180/365 mostra toda a energia da banda no palco e sua capacidade incrível de produzir hits. Em quase dez anos de carreira, escolher somente quinze músicas é um desafio muito grande, mas a banda o encarou e o resultado foi aclamado pelos fãs.

Abrindo o disco de forma explosiva com Do What You Want, todo o frescor de começo de carreira volta em um clima The Hives, com uma pegada mais Pop, que é impossível ficar parado ao ouvir. A coletânea passeia por vários momentos da banda, do mais Rock de começo carreira até o mais Pop do último álbum.

O álbum tem músicas de todos os discos, desde o mais novo Of The Blue Colour Of The Sky (lançado em 2010), com White Knuckles, All Is Not Lost e a festeira This Too Shall Pass. Passando pelo hypado Oh No, de 2005, temos também a virilizada Here It Goes Again (aquela do clipe das esteiras) e Invincible, sem faltar músicas do debut autointitulado da banda, como Get Over It.

Apesar de não ter nada novo no álbum, as apresentações do quarteto são incríveis e conseguem importar toda energia do disco para os palcos – e, nesse caso, o contrário -, resumindo tudo que o quarteto lançou até agora e a sua grande capacidade de fazer hits.

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Autor:

Apaixonado por música e entusiasta no mundo dos podcasts